CÂMBIO-DÓLAR SEGUE EXTERIOR, RECUA E TERMINA ABAIXO DE R$3,70
Na última segunda-feira, o pregão revelou nova baixa em relação ao dólar. Alinhando ao que ocorre no exterior, e em plena expectativa criada em relação ao possível acordo comercial entre a China e Estados Unidos, a moeda americana demonstrou novo recuo, dessa vez de 0,41%, ficando abaixo de 3,70 reais.
O dólar foi negociado na venda, a R$ 3,6991, alcançando o valor mínimo durante o dia, de R$ 3,6846, e o máximo de R$ 3,7359 reais.
Dólar abaixo de R$ 3,70 e o “Efeito Trump”
Com o mercado financeiro sem uma direção concreta, sobretudo em relação ao que os especialistas já chamam de “Efeito Trump”, bem como com toda a ansiedade gerada em torno da divulgação de novas notícias relacionadas à Previdência, do novo Governo Bolsonaro, a moeda americana aqui no Brasil acaba de certa maneira, alinhada ao que ocorre lá fora.
A expectativa de muitos especialistas é de que até o final do mês, China e Estados Unidos estreitem de vez as relações e cheguem de fato, a um alinhamento comercial.
Consideradas as duas maiores potências econômicas mundiais, na semana passada os dois países tiveram conversações sobre o fim da guerra comercial que há tanto tempo, norteia a relação entre ambos.
De acordo com o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin:
“O vice-primeiro-ministro da China, Liu He, provavelmente visitará Washington no final deste mês.”
Segundo o portal Último Instante:
“Durante a manhã, o dólar operou em alta ante o real e outras divisas de países emergentes após dados fracos da balança comercial da China, indicando desaceleração da economia do país em meio à guerra comercial com os EUA”.
Quem pretende investir na moeda americana, porém, não deve voltar seus olhares tão somente para o mercado externo, mas também no que ocorre em nosso país.
Considerada um dos principais pilares do ajuste fiscal tão almejado pelos investidores locais, a Reforma da Previdência deverá influenciar diretamente na questão do dólar por aqui.
E você, o que espera do mercado em relação ao dólar? Quais seus prognósticos? Conte pra nós!